quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Sindicato do Chopp também foi assaltado!!!

Onda de assaltos retomam nosso cotidiano no Leme. Há um mês atrás, em plena segunda naturalmente, por volta das 8h, reconhecendo a rotina estabelecida, praticam o ato rotineiro deste mercado em franco desenvolvimento. No Leme temos a UPP, temos PM e Guarda Municipal, mas continuamos perguntando: onde fica a segurança do bairro entre câmeras de alta precisão localizadas em locais estranhos e inúteis?
Basta verificar o número de Vans estacionadas irregularmente ao longo da orla e na Gustavo Sampaio. Conivência?

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Bandidos em fuga fazem disparos e atingem janelas de prédios no Leme


Ninguém ficou ferido. Criminosos, segundo a PM, teriam praticado uma saidinha de banco

iG Rio de Janeiro 16/08/2011 16:47
Disparos feitos por bandidos em fuga atingiram janelas de dois prédios no Leme, na zona sul do Rio de Janeiro, na tarde desta terça-feira (16). Ninguém ficou ferido.
Segundo informações de PMs, a dupla, que estava em uma motocicleta, teria praticado uma saidinha de banco no bairro. Na fuga, eles entraram na contramão da rua General Luiz Ribeiro e viram uma viatura da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) que atua no morro Chapéu Mangueira.
Após passarem pelos PMs, um dos bandidos fez ao menos dez disparos para trás e para o alto e alguns dos tiros atingiram janelas do segundo e o sétimo andares de dois edifícios. Os criminosos fugiram em direção a Botafogo.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Afinal por que tantas irregularidades consentidas no Clube Copa Leme?

Festas no final de semana, sem limite de horário e decibéis. Comidas, bebidas sem fiscalização da vigilância sanitária. Luz e água sem um monitoramento dos gatos. Alugueis de parte das instalações para moradia sem fundamento legal. Tão estranho que sugere conivência de alguns órgãos públicos, dado ao número de irregularidades que se avolumam no início da ladeira Ari Barroso.
Verifica-se assim uma certa passividade das viaturas na Rua Ribeiro da Costa, embora interrompam uma pista do lado esquerdo, fiquem com o alerta ligado e utilizem da sirene em períodos noturnos sem uma justificativa plausível.
Um tema recorrente, uma palavra caindo no esquecimento: cidadania segura

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

UPP Social realiza seu I FORUM com as duas comunidades do Leme

Interessante iniciativa da prefeitura, por incorporar um olhar de integração, de universalização, sob uma ótica do reconhecimento e conhecimento de problemas anteriores, atuais e residuais. Importante porque assim não deve ocorrer uma ausência de planejamento ou desconhecimento das intervenções dos órgãos dos governos municipal e estadual. Evita-se inaugurar uma praça em dez/10 e destruí-la em abr/11. Recursos públicos jogados no esgoto sem nenhum tratamento sanitário.
Uma vez mais ouvimos que moradores estão sendo removidos arbitrariamente dos seus locais de moradia, dos seus terrenos, sem maiores esclarecimentos, sem uma assistência de defensores públicos. Louvamos a coragem do pronunciamento destas 4 famílias, mas devemos solicitar esclarecimentos destes fatos aos órgãos competentes.
Quantos somos no Leme? Se as construções cresceram, por que diminuiu o número famílias? Quantos serão beneficiados? Quais pessoas já foram removidas, com ou sem indenizações? Por que os nomes não são divulgados? Só a diretoria da associação dos moradores sabe? Por que? Vamos combinar! Mas com quem e pra quem?



Para pensar o morro e o asfalto, temos que refletir sobre o que queremos preservar e, mais, o que devemos preservar para garantir que a Mãe Natureza não se manifeste com sua sutileza catastrófica. E neste cinturão natural encontraremos nossa floresta, nosso reflorestamento, nossas trilhas milenares, nossos costões, nossas praias. Exatamente tudo que deveremos preservar, proteger e ampliar racionalmente.
Parabéns pela iniciativa e até o dia 14 de Setembro!!!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

CLUBE COPA LEME é um barulho só

Festas irregularmente organizadas atrapalham a vida dos moradores dos prédios vizinhos. O interessante é que tudo ocorre próximo à uma das viaturas da UPP. A legislação federal sequer é aplicada e muito menos as penalidades decorrentes da existência de serviços explorados sem anuência dos órgãos competentes.

Reunião no Chapéu Mangueira

Uma simpática plateia de moradores presente à mesa redonda organizada pela Associação de Moradores do Chapéu Mangueira.
O SOS LEME fez parte e prestou todos os esclarecimentos necessários. Contou um pouco da sua pequena história no bairro, da sua luta socioambiental, da sua forma de organização colegiada e das suas intervenções pontuais.

Assalto na Rua Gral. Ribeiro da Costa

Exatamente na Rua onde uma viatura, inexplicavelmente, fecha uma das pistas, em frente à uma saída de veículos, ocorreu ontem um assalto. Moradora do Leme é cercada por assaltantes que levam sua bolsa com dinheiro. O famoso esquema da saidinha do banco aplicado próximo à equipe da "pacificada" UPP.
Fica o registro aguardando sempre medidas preventivas. No dia 10/08/11.

sábado, 6 de agosto de 2011

Estádio no Leme

Será erguido nas areias da praia de Copacabana, uma arena para sediar os jogos do vôlei de praia nas Olimpíadas 2016. Será uma estrutura provisória que atenderá os requisitos da modalidade olímpica e receberá cerca de 12 mil espectadores. O custo previsto é de R$21,56 milhões.
Fonte: Portal da Transparência

SOSLEME convida todos os moradores e representantes do Leme à reflexão


Sr. Prefeito eleito, Eduardo Paes,

Constituímos um movimento de moradores do Leme que trabalha pela melhoria da qualidade de vida do bairro e pela preservação das suas florestas. Não somos uma entidade formal, mas um movimento de moradores e amigos do bairro que procura discutir os problemas locais e lutar para solucioná-los. O SOS LEME é apartidário, permitindo maior integração de todos, independente de suas escolhas político-partidárias.

O Leme é um bairro pequeno e sua infra-estrutura já não comporta a ocupação desordenada de seu solo e o crescimento descontrolado de sua população. Ele requer, assim, uma atenção específica e urgente dos administradores públicos para o controle das expansões horizontal e vertical das comunidades da Babilônia e do Chapéu Mangueira, pois acreditamos que a Área de Proteção Ambiental/APA da Babilônia, São João e Leme só poderá ser preservada se forem criadas condições concretas que controlem a expansão das invasões. E, para isso, é necessário um projeto de urbanização destas comunidades que contemple esgotamento sanitário, coleta de lixo e redes de água, eletricidade vinculadas às redes públicas, promovendo a inclusão cidadã e a melhoria da qualidade de vida de seus moradores. Transformando-as em bairros formais é possível delimitar as fronteiras entre elas e as áreas de proteção ambiental, além de fixar gabaritos para o crescimento vertical e horizontal, inclusive com um levantamento criterioso das famílias residentes.

Ações empreendidas pelo SOS LEME:

  • a realização de um abaixo assinado (aproximadamente 5 000 assinaturas), reivindicando que o Sr. César Maia, prefeito do Rio de Janeiro, cumpra a decisão do Poder Judiciário do Rio de Janeiro (Juízo de Direito da 6ª Vara de Fazenda Pública) que julgou sobre a Ação movida pelo Ministério Público (dano ambiental: desmatamento, queimadas, invasões: n° 0090210-85.2006.8.19.0001) e seu apenso (improbidade administrativa de natureza ambiental: o não exercício de fiscalização da APA: n° 2006.001.127839-0). Este abaixo assinado foi entregue em audiência pública na Câmara de Vereadores, no dia 28 de setembro de 2007, e transmitido ao Sr. Prefeito. Continuamos sem resposta.


  • Em dezembro de 2007, fomos procurados pelo diretor da Caixa Hipotecária da Aeronáutica/CHICAER-Clube de Aeronáutica, presidida pelo Brig. Ivan Frota, que desejava doar para a Prefeitura do Rio de Janeiro a área de sua propriedade (4.763m2), situada no bairro do Leme, desde que a dívida de IPTU fosse perdoada. Mediamos esta negociação, junto com a Cooperativa de Reflorestamento da Babilônia/CoopBabilônia, e enviamos um documento (em anexo) para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Nele, sugerimos a incorporação destes terrenos à Área de Proteção Ambiental/APA da Babilônia, São João e Leme, para que fossem transformados em um parque ecológico sob a guarda do Conselho Gestor da APA. I, com todas as particularidades legais para sua caracterização de área


  • Encaminhamos, recentemente, uma solicitação ao Presidente da Companhia de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro/Nova Cedae para que providencie urgentemente a solução dos problemas causados pelos constantes vazamentos e pelas péssimas condições da caixa d'água do Morro da Babilônia, inclusive estabelecendo o sistema de cotas sociais de consumo para ambas comunidades, uma vez que o atual sistema é um potencializador de ocupações irregulares, pela ausência total de controle dos volumes cedidos/consumidos.

Gostaríamos de participar mais ativamente dos projetos administrativos para o bairro, pois acreditamos que, como moradores do Leme, vivemos suas mazelas cotidianas e temos propostas para solucioná-las, mas que fogem da nossa alçada de realização. Tendo a vista os princípios aqui resumidos, vimos apresentar algumas propostas dentro de uma visão de planejamento local.

ITEM 1 - Reavaliação e controle das áreas de ocupação irregular: Área de Proteção Ambiental da Babilônia, São João e Leme

  • Recomendação 1 – Criação de um grupo de trabalho na Prefeitura, coordenado pela secretaria de urbanismo, com a participação dos CGAs das APAs e dos moradores, para desenvolver um plano de ocupação do solo com a demarcação das áreas habitadas e seus respectivos gabaritos. No caso específico da APA Babilônia, propomos sua transformação em um parque com a finalidade de promover o ecoturismo. O fruto de sua exploração (pagamento de entrada e uso) será revertido para a manutenção do parque e pagamento dos seus empregados que deverão ser moradores das comunidades: criação de emprego! O Diretor deve ser um técnico com conhecimento em Gestão Ambiental Sustentável e os trabalhadores do parque devem receber formação e capacitação obrigatória, respeitados os critérios aplicados no concurso público.

ITEM 2 - Terreno da Aeronáutica, situado na Ladeira Ari Barroso

  • Recomendação 2 – Que a prefeitura aceite a proposta da Chicaer/Clube de Aeronáutica de doação dos seus terrenos (área de 4 763m2), incorporando-os ao Mosaico da Mata Atlântica que abrange os morros do Urubu, da Babilônia, da Ilha de Cotunduba e do parque da Chacrinha, conforme é desejo do proprietário do terreno. São três terrenos e estão localizados ao lado do n° 4 da Ladeira Ari Barroso; nos fundos do n° 56 da rua Gral. Ribeiro da Costa e ao lado do n° 2 da Ladeira Ari Barroso e, o terceiro, próximo ao n° 20 da Ladeira Ari Barroso .

ITEM 3 - Urbanização das comunidades da Babilônia e Chapéu Mangueira

  • Recomendação 3 – Urbanização das áreas de interesse social das comunidades da Babilônia e Chapéu Mangueira para que se transformem em bairros formais, com delimitação das suas fronteiras e das áreas de proteção ambiental, além de fixar gabaritos para a planificação vertical e horizontal. Urbanizar significa estruturar o esgotamento sanitário, o fornecimento de água e da eletricidade, integrando-os à rede pública e a coleta de lixo, todos com cotas sociais de consumo e utilização destes serviços.

ITEM 4 – Controle da Ordem Urbana

  • Recomendação 4 – Exercício efetivo e permanente do poder de fiscalização da prefeitura, visando o controle da ordem urbana no que se refere à privatização das calçadas por bares e restaurantes, à ordenação dos pontos de táxis, de ônibus e de vans (vários são clandestinos), à ocupação indevida da praia para shows e competições desnecessárias que só causam transtornos aos moradores do bairro. Fomos informados que motoristas da linha de ônibus 592 – a única no trajeto Botafogo/Leme – no horário noturno e quando há poucos passageiros, estão pressionando os passageiros para descerem antes do Leme, pois querem ir direto para a garagem. É grande o abuso das empresas de ônibus que servem o nosso bairro.

  • Recomendação 5 – Exercício efetivo e permanente do poder de fiscalização da prefeitura, buscando soluções permanentes para o controle da população de rua e de menores carentes (muitos vivem nas calçadas do Leme), assim como a proibição da exploração do trabalho infantil e sexual de menores.

  • Recomendação 6 - Ainda visando solucionar os problemas de desordem urbana do bairro, com vistas à melhoria da qualidade de vida de seus moradores, propomos que na revisão da Lei que define o Plano Diretor da cidade do RJ, o Leme seja separado de Copacabana, para a criação de um PEU específico para o bairro. O PEU deverá ser discutido por todos os moradores, após isso, uma comissão de representantes discutirá com os técnicos responsáveis. O Leme é um bairro pequeno e sua infra-estrutura já não comporta mais o crescimento desordenado das ocupações e, com isso, de sua população.


ITEM 5 – Segurança

  • Recomendação 7 – Elaboração de um plano efetivo de segurança, cuja avaliação e controle sejam exercidos de forma permanente em conjunto com os moradores, buscando a erradicação de confrontos e a privatização do setor, tendo como parâmetro básico as áreas de circulação do bairro, as de segurança ambiental e militar e a eliminação de um Estado Paralelo configurado.


ITEM 6 – Política Social de Inclusão Social

  • Recomendação 8 – Consideramos que somente uma política social de inclusão social, formalização das residências cadastradas no último censo da prefeitura, delimitação das áreas ocupadas, remoção das construções em áreas de risco, estabelecimento de um gabarito racional, distribuição dos títulos de propriedade . Esta é a solução para conter as invasões nas áreas publicas de proteção e particulares.


ITEM 7 – Secretaria Municipal de Meio Ambiente

  • Transformar a Secretaria Municipal de Meio Ambiente em um órgão independente da prefeitura, para que tenha autonomia para decidir sobre as questões do meio ambiente e que não fique amarrado às idiossincrasias de cada prefeito da nossa cidade. O Rio de Janeiro precisa e deve repensar a sua desorganização urbana, seu Plano Diretor, seu futuro, delimitando claramente suas áreas de preservação ambiental e de reflorestamento obrigatório! Repensar o tratamento dado aos crimes ambientais cometidos até no calçadão do nosso próprio bairro, como o recente envenenamento de 9 árvores, praticado por um morador.



Reafirmamos que representamos os moradores do Leme, que nada mais querem do que segurança, a preservação ambiental e a melhoria da qualidade de vida de todo o bairro.